De todas as cores
Se veste a serra
De azul o céu
De verde a terra
De amarelo a giesta
Que faz da primavera
Uma constante festa
De amarelo o sol
Quando ao amanhecer
Acorda a natureza
Com sua rara beleza
Are ao anoitecer
No ocaso a desaparecer
Com seu tom avermelhado
Cor de fogo e de paixão
E logo aparece a lua
Que nos enche o coração
Modesta Figueiredo
Percorrer os caminhos da Serra da Nave é sentir a Beira Alta. O horizonte ondulado de outras serras que se avistam… as giestas e os pinheiros… os carvalhos e os castanheiros… o granito... Não arriscaria muito se afirmasse que todas estas “esculturas” da natureza estão bem vincadas também na minha personalidade. Nasci e vivi sempre em terras da Beira Alta. A profissão, para o bem e para o mal, tem me conduzido, ano após ano, ao encontro de outras Beiras Altas o que tem vincado ainda mais a sua natureza na minha. É certo que cada concelho tem as suas idiossincrasias características. Mas a Beira Alta está lá em todos eles. Estão lá o granito, o pinheiro…
Percorrer os caminhos da Serra da Nave foi como andar em casa. Senti-me em casa…
Jorge Araújo
Não é minha, não é tua
Nem de quem a agarrar
A linda serra da Nave
É de quem a sabe apreciar.
Apreciar seus encantos
Ver a obra da natureza
Que em cada um de nós prevaleça
A sua protecção e defesa.*
És Nave de ar puro
De silêncio e beleza
Da urze e da giesta
Da simplicidade e rudeza..
És Nave de penedias
De água fresca a jorrar
De aromas inebriantes
De quadros por pintar.
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